Montante de remessas recebidas na América Latina e o Caribe bate recorde
13 de mayo de 2015
Fuente:
Pegado da Web do BID
Washington, 13 de maio de 2015.- O volume de remessas recebidas pela América Latina e o Caribe em 2014 cresceu 5,3% em relação ao ano anterior, alcançando US$ 65,382 milhões, e superando seu recorde histórico de 2008, indica o novo relatório do Fundo Multilateral de Investimentos (FUMIN) do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
De acordo com o estudo, as remessas à América Latina e o Caribe superaram seu histórico em 2014. O aumento reflete significativo crescimento dos fluxos para o México (8%), América Central (7,4%) e o Caribe (6,3%), vinculados à recuperação da economia e do mercado de trabalho nos Estados Unidos. No entanto, houve uma queda de 1% na América do Sul devido, em parte, à situação econômica na Espanha, país que constitui uma das principais fontes de fluxos de remessas para essa sub-região.
Desde a crise financeira internacional de 2008-2009 até 2013, o total de remessas que os migrantes enviaram aos seus países de origem não conseguiu igualar os níveis alcançados em 2008, quando atingiram um recorde histórico de quase US$ 65 milhões.
"As remessas continuam a ser importantes fontes de renda para milhões de famílias na América Latina e no Caribe", disse Fernando Jiménez-Ontiveros, gerente geral interino do FUMIN. "O setor de remessas evoluiu ao adotar novas tecnologias e opções de envio e entrega, e tem-se visto uma diminuição nos custos de envio. No entanto, é imprescindível seguir trabalhando para que aqueles que as recebem tenham oportunidades de poupança e investimento”.
O México, que recebe mais de um terço das remessas para a região, continua como principal receptor com US$ 23,6 milhões, seguido pela Guatemala com US$5,54 milhões, República Dominicana com US$ 4,57 milhões, El Salvador com US$ 4,21 milhões e Colômbia com US$ 4,09 milhões.
De acordo com o relatório do FUMIN-BID, estima-se que a recuperação das remessas mantenha-se em 2015 ou acelere dadas as previsões de crescimento para os Estados Unidos, Espanha e região latino-americana.