Quito, 21 de julio de 2014 (EFE).- O ministro equatoriano de Relações Exteriores, Ricardo Patiño, disse que a presença do ex-presidente da Colômbia Ernesto Samper na Secretaria da União de Nações Sul-americanas (UNASUL) "irá dinamizar" o trabalho do agrupamento.
Patiño se referiu a Samper durante o relatório semanal de trabalhos do Executivo ao comentar a presença do chefe de Estado, Rafael Correa, no Brasil, onde entre outras atividades, manteve reuniões com líderes da União de Nações Sul-Americanas.
O titular da diplomacia equatoriana disse que a designação de Samper já "foi pactuada entre os presidentes" e sua presença "dinamizará muito o trabalho da UNASUL".
Na quinta-feira passada, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou que Samper assumirá a Secretaria-Geral da UNASUL em agosto.
"Já temos secretário-geral", declarou na quinta-feira Maduro a jornalistas ao confirmar que, como tinha antecipado o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, todos os membros da UNASUL respaldam Samper.
Segundo disse então Maduro, "se trata de um nome de peso na região" e de um político "com profunda vocação latinoamericanista".
Samper foi o primeiro líder dos colombianos entre 1994 e 1998 e o cargo que assumirá na UNASUL estava vago desde agosto do ano passado, quando foi ocupado pelo venezuelano Alí Rodríguez Araque.
Patiño indicou, além disso, que em 25 de julho se reunirá o Conselho de ministros de Finanças do Banco do Sul. "Esperamos que já constituam sua direção, nomeiem seu presidente e o Banco do Sul possa abrir suas portas", ressaltou.
Trata-se, disse, de um "sonho muito almejado pelos sul-americanos".